Grupo de Apoio: o lugar onde você pode ser quem você realmente e sem medo
de ser feliz!
O mês de
setembro para quem freqüenta as reuniões do programa do Amor-Exigente é a
oportunidade de poder perceber o quanto somos infinitamente melhorados com o
simples fato de poder falar e ser ouvido.
Eu tenho
dito que nas reuniões que o programa do Amor-Exigente é um espelho de duas
faces. Quando eu falo de mim estou me olhando e vendo a minha realidade; o
outro que me escuta se vê no que eu falo e diz:
-Engraçado, acho que você está falando da minha vida.
É na
partilha dos sentimentos, da realidade vivida, na dor dividida que vamos nos
dar as mãos e perceber que não estamos mais sozinhos.
E ao
partilhar, as pessoas não pedem nada, apenas que sejam ouvidas com empatia e
com o coração.
Ao abrir o
coração estamos dando o que de mais de precioso temos em nossas vidas, onde a
dor tem tomado conta, a nossa própria vida.
Então é
preciso que eu seja acolhido com ternura. Preciso perceber que você se importa
comigo.
E quando
percebemos que podemos ser quem verdadeiramente somos sem medo e vergonha do
que estamos passando, sem culpa e ressentimentos, então vamos compreender que
podemos ser felizes apesar das dificuldades.
E o mais incrível
é que as diferenças de cada um que chega ao grupo aos poucos vão tornando-se
semelhanças que transformarão a vida de cada um percebendo que a sua realidade,
também é a realidade de outras pessoas.
Portanto é
preciso que demos as mãos, que unamos os nossos corações. Sozinhos estamos
perdidos, em grupo somos fortalecidos.
Assim, neste
mês eu vou levar um coração. Sim, vou levar uma almofada que é um coração
vermelho. Pretendo falar sobre a importância de entendermos que somos dádivas e
não desgraças.
Pretendo
mostrar o quanto descobrimos de nós mesmos na partilha com o outro.
E para
encerrar quero compartilhar uma mensagem que está no livro “Arrancar Máscaras! Abandonar
Papéis”:
As pessoas são dádivas
As pessoas são dádivas de Deus para mim.
Já vêm embrulhadas, algumas lindamente e outras de modo menos atraente.
Algumas foram danificadas no correio; outras chegam por “entrega especial”.
Algumas estão desamarradas, outras hermeticamente fechadas. Mas o invólucro não é a dádiva e essa é uma importante descoberta. É tão fácil cometer um erro a esse respeito, julgar o conteúdo pela aparência.
Às vezes a dádiva é aberta com facilidade; às vezes é preciso a ajuda de outros. Talvez porque já tenham sido magoados antes e não queiram ser magoados de novo. Pode ser que agora se sintam mais como “coisas” do que como pessoas “humanas”.
Sou uma pessoa: como todas as outras, também sou uma dádiva. Deus encheu-me de uma bondade que é só minha. E, contudo, às vezes tenho medo de olhar para dentro do meu invólucro. Talvez eu tenha medo de me desapontar. Talvez eu não confie no meu próprio conteúdo. Ou pode ser que eu nunca tenha realmente aceite a dádiva que sou.
Todo o encontro e partilha de pessoas é uma troca de dádivas. A minha dádiva sou eu; a tua és tu.
Somos dádivas um para o outro.
As pessoas são dádivas de Deus para mim.
Já vêm embrulhadas, algumas lindamente e outras de modo menos atraente.
Algumas foram danificadas no correio; outras chegam por “entrega especial”.
Algumas estão desamarradas, outras hermeticamente fechadas. Mas o invólucro não é a dádiva e essa é uma importante descoberta. É tão fácil cometer um erro a esse respeito, julgar o conteúdo pela aparência.
Às vezes a dádiva é aberta com facilidade; às vezes é preciso a ajuda de outros. Talvez porque já tenham sido magoados antes e não queiram ser magoados de novo. Pode ser que agora se sintam mais como “coisas” do que como pessoas “humanas”.
Sou uma pessoa: como todas as outras, também sou uma dádiva. Deus encheu-me de uma bondade que é só minha. E, contudo, às vezes tenho medo de olhar para dentro do meu invólucro. Talvez eu tenha medo de me desapontar. Talvez eu não confie no meu próprio conteúdo. Ou pode ser que eu nunca tenha realmente aceite a dádiva que sou.
Todo o encontro e partilha de pessoas é uma troca de dádivas. A minha dádiva sou eu; a tua és tu.
Somos dádivas um para o outro.
Um
grande e fraterno mês.
Sergio
Carlos de Oliveira – Serginho
Coordenador
Regional do Programa do Amor-Exigente em SC