quarta-feira, 20 de outubro de 2010

COOPERAÇÃO NÃO ACONTECE QUANDO MEU FILHO FAZ O QUE EU QUERO!



A diferença entre um lar onde existe cooperação
e outro que não existe é o respeito mutuo entre as pessoas.

Ao falar sobre a Cooperação no mês de outubro nos grupos de Amor-Exigente, faz com que tenhamos um olhar critico para nós em primeiro lugar, para a nossa casa e para a sociedade.
Quando é que não cooperamos com nós mesmos e passamos a ser os maiores sabotadores da nossa felicidade?

-Quando eu deixo de ser gente para querer ser super-homem ou super mulher;

-Ultrapassando os meus limites físicos, financeiros e emocionais em favor de alguém;

-Me sentindo culpado por alguma coisa que o outro fez, quando deveria me sentir responsável;

-Não tomando atitudes que precisam ser tomadas;

-Ao fazer pelos outros aquilo que eles mesmos podem fazer;


Percebam o quanto é fácil sabotarmos a nossa alegria de viver uma vez que os tópicos que levantei, que na verdade são princípios do Amor-Exigente, são os que mais acontecem no nosso dia-a-dia familiar e em sociedade.
Toda e qualquer mudança de comportamento precisa começar em mim em primeiro lugar. Somente quando eu mudo é que as coisas ao meu redor mudam.
Quando na nossa casa acontece a cooperação, certamente vai favorecer o respeito mutuo, desenvolver a auto-estima e haverá maior esforço e perseverança na execução das tarefas.
No livro “Prevenção com Amor-Exigente – antes que coisas ruins aconteçam” da Mara Silvia Carvalho de Menezes, quando fala de Cooperação, diz que “A essência da família repousa na cooperação, não na convivência”. Percebam que não basta estarmos sempre juntos se não forem estabelecidos vínculos de apoio, de serviço e de troca.
E como eu já tinha destacado em outro texto, costumamos a valorizar nossos filhos por desejarem estar conosco e não por desejarem cooperar conosco.
Onde não existe cooperação existe competição. E onde existe competição há ganhadores e perdedores. A competição é ganha quando o outro fracassa. Imagine isto dentro da nossa casa com os nossos filhos. É claro que vai haver discussões intermináveis até para colocar o lixo para fora de casa.
Na cooperação familiar, todos dividem o trabalho, as tarefas serão realizadas, por vezes separadamente, no final unem-se os resultados e todos sairão ganhando.
Percebam que a cooperação consegue fazer com que haja um equilíbrio entras as minhas necessidades com as necessidades da minha família.
Também é preciso ter em mente que, quando o meu filho faz o que eu quero isto não é cooperação e sim obediência.
A verdadeira cooperação significa um esforço conjunto – um dar e receber que sejam satisfatórios para ambas as partes.
Para desenvolver um espírito de cooperação nas crianças é necessário ajudá-las a compreender como os nossos pedidos e regras são úteis para todos.
A cooperação vai fazer com que os nossos filhos tenham mais responsabilidade, criando no nosso lar um ambiente harmônico, agradável e pacifico.
Hoje, algumas empresas já estão repensando a "competição saudável" entre equipes de vendas e até mesmo entre todos os setores da empresas. Os vencedores são elevados ao pódio e os perdedores ficam na pior ou "descem ao inferno". A gozação e as brincadeiras enfatizam a "incompetência dos derrotados". É evidente que o número dos perdedores é bem maior que o dos vitoriosos, e a alegria dos campeões é bem menor que a frustração dos vencidos.
Com o decorrer do tempo, os efeitos desta competição começaram a surgir como mágoas, frustrações e conflitos que provocarão a deterioração das relações dentro da empresa.
Alguns consultores de RH defendem que o desenvolvimento dos grupos depende da cooperação entre os membros e que onde existe harmonia há maiores chances de não haver conflitos.
Lendo um livro “Jogos Cooperativos - Se o Importante é Competir, o Fundamental é Cooperar, do autor Fábio Otuzzi Brotto, ele define Cooperação como um processo onde os objetivos são comuns e as ações são benéficas para todos
Neste sentido, o Amor-Exigente consegue contribuir para que haja maior consciência sobre a importância da cooperação que deve começar em mim, chegar a minha casa e na sociedade.
Devemos repensar o modo como estamos vivenciando a questão da cooperação para que a nossa família não seja apenas um conglomerado de pessoas composto de um pai, uma mãe e os filhos.
Espero poder ter contribuído para a reflexão sobre o nosso 10º Principio: Cooperação.



Um comentário:

Anônimo disse...

adorei a ideia do blog, encontrei pela comunidade. continue com ele.

paz

Dircirene Messeder