Raízes
Culturais: tudo a ver com a minha história, com a sua história
e a
história de cada um de nós!
“Me conta a sua história fala dos seus amores
e dos seus desenganos
conta pra mim seus desejos o sonho escondido que não realizou”
conta pra mim seus desejos o sonho escondido que não realizou”
Me
Conta a Sua História - Musica de Roberto Carlos
Quando estava pensando em escrever o texto sobre Raízes Culturais e a
relação que este princípio tem com a história de cada pessoa, lembrei de uma
musica do Roberto Carlos cujo nome é “Me conta a Sua História”.
Cada um de nós tem uma história para
contar sobre a sua vida, que envolve o seu passado, o seu presente e a sua
expectativa sobre o futuro. E esta história é única e jamais se repetira.
Então, quando nos referimos as Raízes Culturais
estamos nos referindo à nossa própria história.
Toda
história tem um começo, um inicio e, para que esse começo não seja esquecido, é
necessário que esta história seja resgatada e preservada na nossa memória, para
que possamos, a partir dessa base, assimilar as mudanças do presente e as que
ocorrerão no futuro.
E
ai, cada vez mais eu percebo que para entendermos o presente devemos conhecer o
passado e que talvez seja impossível compreendermos as transformações, o
desenvolvimento, as mutações que ocorreram na nossa vida se não conhecemos o
ponto de partida.
Em
se tratando de Raízes Culturais, conforme já destaquei em outro texto sobre
este principio, dois fatores são de fundamental importância para a compreensão
da necessidade de se manter viva as nossas Raízes Culturais: a identidade e a
memória.
E
assim como na música do Roberto Carlos, que fala dos nossos amores, desenganos,
tristezas e sonhos, que nos identificam e fazem parte da nossa história, o que
vai formar a identidade de uma pessoa, serão suas atitudes e costumes que o
distingui entre os demais indivíduos e que o levará ser reconhecido dentro de
uma determinada sociedade.
O conhecimento da nossa identidade e
o que nos diferencia em relação aos outros, quando falamos de comportamento e
atitude, naturalmente vai sendo construída a partir de indagações sobre
"quem sou eu”.
Ao fazer esta pergunta vamos nos
conhecendo e entendendo as mudanças pelas quais fomos passando. E esse
entendimento a de vir do conhecimento das nossas Raízes Culturais.
Daí a grande importância de saber como
foi o inicio: nossos pais, avós, bisavós e como as transformações foram
ocorrendo e quais foram às etapas dessa evolução ou transformação.
Faz parte do desenvolvimento humano
a necessidade de se conhecer, desvendar a vida para saber que é e qual o seu
papel na vida e na sociedade.
Até porque, muitos de nossos
comportamentos e atitudes podem ser explicados pelas nossas raízes.
E onde entra a memória em Raízes Culturais?
O suporte fundamental da identidade é a memória, E a construção
da memória, por sua vez, está diretamente relacionada ao sentimento de
identidade.
A memória é o que sustenta a
identidade de um individuo, pois é ela que guarda todas as informações
pessoais, sociais e coletivas relacionados à suas Raízes Culturais.
Então é possível afirmar que, sem
memória não há identidade. E que, portanto, identidade e memória estão
essencialmente ligadas, um depende do outro para a continuação e evolução.
E a memória das nossas Raízes
Culturais precisa ser alimentada para não se perder com o passar dos anos
alterando significativamente a nossa identidade.
A consequência mais grave de não ter
consciência das nossas Raízes Culturais talvez seja a facilidade com que as
perdemos.
Muitas situações do mundo atual,
especialmente as transformações avassaladoras que vão se sucedendo, mudam
substancialmente o modo de vida e o comportamento das pessoas comprometendo as
suas Raízes Culturais.
O que acontece quando as raízes são
cortadas? A pessoa se desorienta e perde a razão de viver.
Como alimentar a memória das nossas
Raízes Culturais?
Em dezembro falando sobre o nosso
12º Principio na Rádio Cultura AM 1.110, apresentei uma dica de trocar os
enfeites tradicionais de uma arvore de Natal por fotos dos nossos familiares
numa reunião familiar. E, conforme as fotos fossem colocadas, fosse contada a
história de quem estivesse na foto.
Esta celebração das nossas Raízes
Culturais seria uma excelente oportunidade de reavivar a nossa memória e
transmitir para as novas gerações, filhos e netos, quais as Raízes que
contribuíram para a formação da nossa identidade.
Outra forma de reavivar a nossa
memória, seria a lembrança do aniversário dos nossos antepassados.
Os japoneses têm uma data especial
para celebração aos mortos. É o feriado do Obon, quando o povo relembra seus mortos. As
pessoas visitam o túmulo da família para limpá-lo e comunicar fatos novos, como
nascimentos e uniões.
Esta celebração japonesa aos mortos,
ou até mesmo de aniversário de quem ainda está fazendo parte das nossas vidas,
como pais, avós e bisavós, demonstra um cuidado especial com as Raízes Culturais
para que sejam sempre vivas e continuem a frutificar ainda hoje.
Quanto mais concretas e numerosas
forem as forma de reavivar a memória das nossas Raízes Culturais, mais vamos
enriquecendo a trama das ligações entre o passado e o futuro que dão todo o
sentido a nosso presente.
Quem não vive as próprias Raízes
Culturais não tem sentido de vida. O futuro nasce do passado, que não deve ser
cultuado como mera recordação e sim ser usado para o crescimento no presente,
em direção ao futuro. Nós não precisamos ser conservadores, nem devemos estar
presos ao passado. Mas precisamos ser legítimos e só as Raízes Culturais nos
dão legitimidade.
Me conta a tua história que eu
contarei a minha. Quanto mais eu falo de mim, mais eu me conheço.
Sérgio Carlos de Oliveira – Serginho
Coordenador Regional em Santa Catarina
2 comentários:
Sérgio, tudo bem?
Gostei muito da mudança no layout do seu blog.
Acho o azul bem mais bonito.
Que seu ano novo seja pleno de paz e alegrias.
Um abraço
Jozi
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